Divulgação dos meus textos, poemas e resenhas e de textos dos meus alunos.
3.12.22
# Aluno Destaque #1
27.11.22
# Aluno destaque - Como funciona
Resolvi criar o marcador "Aluno Destaque" onde, uma vez por semana, uma produção de um dos meus queridos alunos será postada aqui, dando destaque aos pontos positivos na escrita que tal aluno possui. As postagens acontecerão sempre às quartas e o aluno selecionado escolherá se quer ser citado ou ficar no anonimato.
26.11.22
Meus Escritos # Pequei pelo excesso
Uma constatação: eu não sou boa com metas, acabei de perceber isso. Como? Vamos lá.
Resolvi por a meta de ler vinte e dois livros esse ano, meta bem clichê, ano 2022, vinte e dois livros, não tinha como dar errado. O leitor pode pensar "ela não conseguiu", que nada, pequei pelo excesso. Estamos em meados de novembro e... eu já li 35 livros... e, não consigo parar! Fui dos Hai-kais do Menino Maluquinho aos sonetos de Bocage, viajei nas vassouras do Harry, me perdi na Terra dos meninos pelados, descobri que vivo a filosofia do Mark Manson e que adoro um romance clichê que balance o coração, e por dentro das muitas linhas, dos muitos livros eu caminhei.
Não consegui parar nos vinte e dois, não consegui parar... tirar umas férias da minha estante, relaxar, como dizem os não leitores. Como escritora não foi muito diferente, tenho temas cá na minha mesa, empoeirados na gaveta, enquanto escrevo todo dia sobre aleatoriedades da vida, no lugar de escrever dois poemas por semana com tema específico, me pego com dez produções diferentes ou nenhuma, de acordo com a minha inspiração. Mesmo que a meta esteja ali, martelando o calendário, o meu respeito pelas palavras não me permite força-las a sair ou deixá-las presas dentro de mim.
É justamente por isso que escrevo o que escrevo agora... Não estava postulado como meta escrever sobre não conseguir cumpri-las, mas cá estou eu. Quando as palavras vêm, deixo-as nascer, enquanto não acontece, esqueço que tem uma meta para não enlouquecer. Acho que vou aproveitar essa virada de ano para só uma meta buscar, na esperança de quem sabe cumpri-la, vai ser algo simples, algo que não se pode errar. Minha meta, nesse novo ano, é nenhuma meta criar. Lerei todos os livros que quiserem ser lidos, escreverei todas as palavras que quiserem ser escritas, deixarei ao acaso pensado o que vai acontecer.
22.11.22
Meus Escritos # Ponto
2.11.22
# Meus Escritos - Antologia A Poesia Delas
# Meus Escritos - Fui selecionada para a coletânea "Findados" - Editora Persona
Segue link do livro que já está sendo vendido: https://www.editorapersona.com/product-page/findados
# Meus Escritos - Fui selecionada para uma Antologia - Editora Vila Rica
19.10.22
Eu li "Outros Jeitos de Usar a Boca" da Rupi Kaur
Gostei muito do livro, ele fora feito para refletir. Assim como o livro do Luan Barbosa, é um compilado de processos. Que vão da dor até a cura, passando pelo amor e pela ruptura… é uma estrada longa, eu diria.. se fosse pra resumir em uma palavra, essa palavra seria “sobrevivência” ou “resiliência”, pois ambas mostram a nossa capacidade de levantar das piores quedas, sair dos buracos mais fundos que cavamos e são cavados em nós.
Achei interessante como ela conversa com os leitores em algumas partes e como terminou. Me senti acalentada… e, apesar de muito pesar as palavras dela na minha mente, fiquei feliz por perceber que junto com ela… com o coração batendo por meio das palavras, nós também nos curamos, refletimos e passamos estágios. Isso foi magnífico… assim como o livro do Luan Barbosa, que cito, por ter sido minha primeira leitura e pelos temas parecidos, Outros Jeitos de Usar a Boca deve ser manuseado com cuidado e atenção… talvez fosse uma leitura mais dolorosa se eu tivesse sofrendo por algo.. Mas, sem sombra de dúvidas, é uma leitura necessária.
Título: Outros Jeitos de Usar a Boca
Título original: Milk and Honey
Autor: Rupi Kaur
Tradução: Ana Guadalupe
Editora: Planeta
Número de Páginas: 208
Ano de Publicação: 2017
E vocês, já leram?
O que acharam?
17.10.22
Eu li "Inúmera" da Daniela Galdino
15.10.22
Eu li "Uns papéis que voam" do Flávio José Cardozo
"Uns papéis que voam" é um livro de histórias, de contos, de crônicas... por assim dizer, escritas com uma linguagem simples e de fácil entendimento, sendo até coloquial em alguns momentos.
Flávio José é um escritor de Santa Catarina, muito bem visto e reconhecido por outros literários de nosso Brasil, como Moacyr Scliar, por exemplo, que é quem faz a apresentação de tal obra.
Foi o primeiro livro de crônicas que eu li, dessas histórias curtas que não fossem poemas, achei interessante como o autor consegue fazer pequenos relatos do cotidiano que, em muitos casos, conversam com nossa realidade e, por consequência, faz-nos enxergar nos personagens as nossas próprias vivências.
A primeira crônica (Melhorou-la) já mexeu comigo, "{...} poxa vida, há quem subverta e até estropie a língua com mais graça - e de graça" e não é que é mesmo?! Pensei, outros textos também me chamaram atenção... Não fui cativada por todos os escritos, o que não quer dizer que você não seja, mas reconheço que, de maneira simples, Flávio José trata de temas grandes, traz lições de vida interessantes e nos leva à memórias de acontecimentos parecidos em nossas vidas, fazendo-nos refletir a partir do olhar dos personagens.
Eu li "Minhas rimas de Cordel" do César Obeid
Trazendo destaque a essa linda cultura nordestina, "Minhas rimas de cordel" é um livro que passa por temas como folclore, cultura popular, crendices e umas charadas para nos fazer matutar..
É interessante como, apesar de focar nesse gênero tão tipicamente nordestino, Obeid consegue tratar de diversidade cultural com uma desenvoltura incrível, sobre o escritor, diferente do que você possa ter imaginado, não é nordestino, Cesar Obeid é paulista, um grande palestrante, contador de histórias, poeta... que passa seu talento ao público por meio de cursos online.
Ao ler "Minhas rimas de cordel" você estará caminhando por dentro dessa nossa cultura tão linda, que é a nordestina e por que não... brasileira, afinal todo lugar tem suas crendices, seus provérbios e adivinhações que perpassam gerações.
Eu li "OBAX" de André Neves
Continuando a saga de desbravamento da minha estante, chegamos a "Obax", escrito e ilustrado por André Neves, é um livro curto, cheio de ilustrações, muito lindas... por sinal, que trazem o colorido das savanas e nos apresenta um contexto voltado às culturas de tribos africanas, que de acordo com o próprio autor, foi a maior inspiração para tal livro.
O que falar sobre Obax?! Uma garotinha muito curiosa e vivida, apesar da pouca idade, muitas aventuras interessantes contadas e imaginadas pela personagem, mas um único problema, quase ninguém acredita nelas e, em alguns casos, nem mesmo as outras crianças. É uma história que aborda, com uma sensibilidade surpreendente, caso reflitamos sobre, a importância da valorização da imaginação e... focando no público destinado, deveria nos mostrar que precisamos ter um olhar mais atencioso com nossas crianças, nos atentar mais a essa criatividade encantadora que elas têm e não repudiá-las como o pessoal da aldeia faz com Obax.
Sobre o escritor, André Neves é recifense, muito bem premiado por suas obras, com prêmios na estante como Jabuti, Açorianos e Prêmio Speciali. É muito interessante ver que assuntos tão emblemáticos e complexos, como cultura, como pluralidade cultural mesmo, aceitação, podem ser abordados e/ou inseridos no mundo infantil, André Neves foi ótimo nessa criação, agora, cabe a nós fazer bom uso delas, entendendo que, como adultos, não devemos repreender ou demonstrar que não acreditamos nas criações imaginativas de nossas crianças (e no meu caso, dos meus alunos) e, como professores, devemos sempre conhecer os pormenores do que levamos pra sala de aula para irmos além de uma breve leitura e desde muito cedo, inserirmos nossos pequenos nesse mundo multicultural que nos cerca e, por que não, nessas tantas criações imaginárias que existem por aí? Ensinando que maior que as diferenças de vivências deve ser o nosso respeito sobre elas.
Eu li "O Olho de Vidro do Meu Avô" de Bartolomeu Campos de Queirós
Primeira palavra depois dessa leitura: Surpreendente!!!
"O olho de vidro do meu avô" é um livro que tenho na minha estante faz muito tempo, mas nunca me interessei muito pra ler, nem sei por qual motivo. Pois bem, em uma organizada geral da vida, resolvi ler os livros que tanto pediam atenção, fiz uma lista, uma determinada organização para ler todos... sem falta. Aí chegou o dia de ler esse, nem tão pouco esperado, Bartolomeu..
21.9.22
Eu li "Um coração sempre ri antes de chorar - amor em três atos" do Luan Barbosa
Quem ainda está passando pelo processo de cura, pode até ler, mas cuidado... talvez o efeito não seja o esperado, pois ou você será como o personagem, que vai, por meio das linhas escrevendo as dores e consequentemente deixando-as para trás... ou você vai ficar pior no final do livro, por ainda não ter passado por tal processo, de fato.
É doloroso sim, mas também é lindo ver o processo de cura de um coração ferido. Queria que todas as pessoas tivessem esse cano de escape, como os escritores têm. Que pudessem por a dor em algo, enxergá-la de fora, entendê-la, aceitá-la, sofrê-la e superá-la.
Eu li o e-book da Amazon, então quem tiver interesse pode dar uma procurada por lá a partir desse link: https://www.amazon.com.br/Um-cora%C3%A7%C3%A3o-sempre-antes-chorar-ebook/dp/B08LP1BSKK
O bom é que o livro está de graça, então mate sua curiosidade e boa leitura!
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Ficha Técnica: Autor: Chinua Achebe Editora: Companhia das Letras Colaboração de John Iroaganachi, Ilustrações de Mary Grandpré T...
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Mais uma leitura desse primeiro mês do ano e, mais uma leitura rápida, foram 141 páginas lidas em dez minutinhos. O que dá para confirmar, d...