18.3.23

JANEIRO - Eu li "É assim que acaba" da Collen Hoover


Quase no finzinho de Janeiro, por causa de um aluno, eu li "É assim que acaba" da Collen Hoover, sim, por causa de um aluno, você, Ricardo, que acaba sempre fazendo eu sair do meu habitat natural que, no momento, é minha estante, para me aventurar nesses romances tiktokeados  que estão sendo os queridinhos das multidões no presente momento. É, meus caros, nunca digam "dessa água não beberei" ou nesse caso "Essas páginas não folhearei" 😂 Eu sou meio chatinha pra ler livro quando ele está "na moda" e, nesse momento, eu nem deveria ler algo tão atual sendo que tenho uma estante toda me aguardando, mas... enfim, depois de muitos pedidos, me rendi. É o seguinte, confesso, inicialmente que esperava algo a mais, esse livro estava, ou está ainda, não sei... tão hypado, tão famoso, que eu achei que era uma história deslumbrante. Pois bem, isso que dá ir com muita sede ao pote. De imediato, eu achei a escrita simples, fácil de ler, fluída, por assim dizer... reclamei no skoob dizendo que esperava algo a mais e fiquei muito, muito chateada ao perceber que o sucesso do livro com as pessoas que eu conheço, acontecia pelos motivos errados, pelos hots que o livro apresenta, pela sensualidade de Ryle... achei isso ridículo. E chorei, chorei quando terminei e, um adendo, o final, a última página, literalmente, o último parágrafo foi a melhor parte do livro para mim... chorei quando terminei não só pela atitude de Lily, na verdade, me dei conta que, na vida real, não existem muitas Lilys, que aquela personagem, que apesar de ser extremamente apaixonada, conseguiu acabar com o ciclo ante que ele acabasse com ela não é muito comum na vida real, você com toda certeza, conhece mais pessoas diferentes de Lily do que iguais. Confesso que esse livro, apesar dos pesares, me mudou e, graças a Deus, eu não precisei analisar a minha própria situação pra isso, a mudança não foi nesse sentido, o que quero dizer é que, lendo, junto com Lily, eu fui percebendo que eu fazia os mesmos julgamentos com outras pessoas, os mesmos que a personagem fazia e percebi como isso é errado. Eu fui, a cada página, entendendo que a gente acha que sabe demais e sempre fala demais levando isso em conta, diz que tomaria tantas e diversas atitudes caso algo assim nos acontecesse, mas quando sentimos na pele, não fazemos nada do que falamos. Observar pelos olhos de Lily que passara de observadora a vitima me fez perceber que deveríamos parar de falar tanta besteira. Hoje, compreendo que, acima de tudo, devo respeitar e oferecer ajuda, um ombro amigo, um lugar seguro e não minhas opiniões. No mais, esse livro foi um misto de emoções, eu queria o Ryle preso? queria sim, mas convenhamos que na vida real não seria tão fácil assim, nem sei se Lily sairia do hospital viva, pelo menos aautora deixa esse acalento para nossos corações; hoje em dia não sei se entra na minha lista de favoritos, apesar de um tema tão pesado, que pode gerar vários gatilhos, sinto que, se visto pelo lado certo, é um romance sobre força e atitude, a força para fazer a escolha certa em ocasiões extremamente doloridas e é isso que deve ficar, enfim... posso dizer, analisando minha vida que tenho um Atlas e não um Ryle e isso me deixou sossegada, já indiquei o livro para algumas mulheres que eu conheço e que eu espero que encontrem uma inspiração em Lily... e... assim como ela, consigam quebrar o padrão. 

E vocês? já leram? O que acharam? Me contem 💜😊

14.3.23

JANEIRO - Eu li "Poemas de se ler sem tempo" do Geraldino Brasil



Mais uma leitura desse primeiro mês do ano e, mais uma leitura rápida, foram 141 páginas lidas em dez minutinhos. O que dá para confirmar, de antemão, o título do livro, trata-se de um compilado de pequenos poemas no estilo haicai, escritos pelo poeta alagoano Geraldino Brasil (1926 - 1996). Sobre ele, foi um escritor que lançou várias obras o longo da vida e fez sucesso, sendo traduzido para outras línguas. Recomendo essa leitura para quem quer começar com calma, com algo leve. Dois haicais me chamaram a atenção, me tocaram bastante, na verdade. O primeiro "Espanto do menino" me fez refletir sobre como as enfermidades, as coisas ruins se tornaram normais no nosso dia, no nosso cotidiano, como nos adaptamos a elas.. a ponto de se tornarem parte da nossa rotina, como ver os meninos vendendo água nos semáforos, a senhora sentada ao pé do banco do Brasil em Garanhuns pedindo dinheiro, essas barbaridades que não eram para acontecer mas se acostumam a nossa vista. 


E, partindo para o meu lado escritor da vida, poetisa que sou, os escritos da página 34 também foram importantes pra mim, intitulado "Poeta" traz exatamente conclusões de uma poetisa iniciante, sobre a vida.

Vejam a força desse escrito, a veracidade dessas palavras; 



13.3.23

# Meus Escritos - Sozinhos

 


Ficam os dois, sozinhos.

no meio da multidão...

sozinhos. 

sofrendo com a solidão...

sozinhos.

Se precisam, se preferem, mas continuam...

sozinhos.

enquanto olham-se…

sozinhos.

se precisam, mas preferem…

sozinhos.

continuar como estão…

sozinhos.



| Poema presente no meu livro "Colecionadora de Pensamentos"

11.3.23

JANEIRO - Eu li "As batalhas do Castelo" de Domingos Pellegrini

Continuando, em Janeiro eu também terminei uma leitura que tinha começado ano passado (2022) que é uma daquelas que deixam o coração mais quentinho 💜. As batalhas do Castelo, Domingos Pellegrini, um livro que traz a trajetória de um povo que precisou amadurecer como pessoa e na fé, principalmente. Buscando encarar tais acontecimentos não como a última chance, mas como mais uma das muitas que ainda poderiam vir. 

Pode até não parecer, mas é uma história que se passa na idade média e, sabe por que não parece? porque o tempo mudou, mas nós, não. Gente do céu, que livro bom de ler, quantos ensinamentos, quantos conselhos, quantas chances para começar a ser bom. Foi a melhor leitura de Janeiro, com toda certeza! Eu super indico. Esse foi um livro que ganhei no Ensino Fundamental, quando estudava na Plínio Gonçalves de Oliveira no Litoral Norte de SP. leitura feita, graças aos programas de incentivo à leitura da época, a primeira vez que li não percebi a grandeza de tal livro, creio que, como eles foram, eu também fui amadurecendo, pois isso é diferente, agora. 
Domingos Pellegrini, autor da obra, brasileiro de Londrina, foi magnífico ao escrever essa história, que, inclusive, ganhou o prêmio da Associação Paulista dos críticos de Arte - APCA, para melhor livro juvenil em 1987 e, apesar, de ser um livro escrito há algum tempo, onde nenhum dos meus alunos eram nascidos, com certeza será indicação de leitura para eles, todos merecem ler esse livro e sentir o coração esquentar com cada conselho, cada reflexão, cada aventura ao longo da caminhada para o castelo do Canto e, já estando nele, a luta pela perseverança. A história que você acompanhará ao longo das 206 páginas trata da trajetória de Bobuque e do seu povo, ele, um bobo da corte que virara duque graças a um último desejo do rei. Seu povo, aqueles que, tendo a descrença como amiga presente, precisaram acreditar desacreditando que, no Castelo do Canto, com um bobo no comando, teriam um futuro melhor. Com isso, nós acompanhamos a trajetória de um povo que vai crescendo a cada passo, aumentando a fé ao longo do processo/da caminhada e que caminhada árdua! Aprendendo que não é necessário muito para ser feliz. Esse livro é isso - resiliência pura. 
Abaixo deixo alguns trechos que gostei. 



JANEIRO - Eu li "Minhocas Comem Amendoins" da Élisa Gehin

Até parece que eu nunca mais li nada, não é? Nunca mais postei uma resenha que seja, pois bem, resolvi, agora, que farei postagens e colocarei o nome do mês que o livro em questão fora lido. No presente momento estamos em Março, mas começarei em Janeiro, bem atrasada por sinal. Ano corrido, metas para cumprir e tudo de novo que o ano novo traz. Bora lá?


Minha primeira leitura finalizada em Janeiro foi um livro infantil, de nome "Minhocas Comem Amendoins" da escritora Élisa Gehin, foram quarenta páginas lidas em quase dez minutos, pois, por ser infantil, contém mais ilustrações que letras. Posto isso, é super rápida a leitura sim, se não parar para prestar atenção nas ilustrações que, apesar de lindas, em alguns momentos são um pouco confusas, requerendo um pouco mais de atenção para entendê-las. Em mim ficou que, dependendo da idade da criança, tal leitura não deve ser apresentada, por trazer essa cadeia alimentar delicada, esse viés dos animais comendo uns aos outros e alguns não gostarem muito disso; Como sempre digo, o adulto tem que ter um bom jogo de cintura para fazer isso dar certo, pois, no fim, é preciso ficar claro para a criança que quando não gostamos de algo, precisamos externar a situação, procurar uma solução que, nesse caso, é o diálogo, e não engolir os coleguinhas. 

9.3.23

# Uma leitora especial 🥰

Receber essas mensagens é muito gratificante, principalmente quando são de pessoas especiais, muito obrigada, querida, por acreditar sempre no meu trabalho, sejam pinturas, sejam poemas, você sempre foi uma das primeiras a aparecer e se interessar, tens um cantinho especial em meu coração. 



 

Primeiro feedback sobre o meu livro 🥰

 E o primeiro feedback que eu recebo é pura poesia, muito obrigada, professor Aparecido! Suas palavras são de extrema importância para mim. 😊


7.3.23

# Meus Escritos - Lançamento do meu livro

Resolvi reunir minhas poesias e lançar um livro de maneira independente. Começando pelo começo, em ordem cronológica coloco meus pensamentos no papel e abro ao mundo o meu mundo. É difícil, é estranho, mas... é lindo finalmente ver, no papel, palpável, minhas palavras, minha evolução. 



♡ ♡ ♡ 

# Meus Escritos