16.9.25

Vó - poema autoral

Fecho os olhos e continuo procurando um feixe de luz pra seguir
algo que minimize a saudade
ou apenas me tire daqui...
Do buraco onde me enfiei procurando por nossas lembranças.
Do esquecimento advindo da sua ausência 
e da falta de esperanças.
Parece que já passou tanto
mas continuo a te procurar
Os rostos dos meus sonhos
As estrelas
Um olhar 
Fecho os olhos e continuo procurando um feixe de luz para seguir
Implorando pra que um dia essa luz seja você aqui. 

13.9.25

Sobre um amor - poema autoral

Encontro-me de mãos dadas com você e penso
em como eternizar esse momento.
vejo, então, que nossa história está escrita no tempo
e o que me fez viver foi esse sentimento.
No silêncio de nós dois, encontro paz,
quando sozinha, teu cheiro a brisa traz, 
em cada suspiro te sinto me chamando
e cada batida dos nossos corações soa um eu te amo.
Nossa história, como uma rosa, tem alguns espinhos
Nosso amor, algo tão perfeito, eu nos imagino.
Eterno já é, era antes de ser, 
eu me sinto bem por amar você.
Que não dure, pois se diz durar aquilo que um dia 
pode ter fim
então, que vá, sem tamanho, além do tempo
pois apenas uma vida não seria suficiente para te amar. 


7.9.25

REPLAY - Poema autoral










E se tudo já estivesse programado? 
Um futuro que já aconteceu
Palavras que já foram ditas
Pessoas que já magoaram...
fatos.
E se tudo já estivesse combinado? 
As palavras ao gesto
As lágrimas à vitória
Tudo como um filme
repetido
Tudo como um fato
um acontecido. 

1.9.25

Vagamente - poema autoral


Vaga mente que só pensa em você

Enquanto vagamente pela rua eu vou

Olhando essa gente que

anda vagamente

as vezes sem por quê

E enquanto elas seguem

minha vaga mente segue

cheia de você.  



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poema selecionado para a Coletânea de Poetas Brasileiros 2022, disponibilizo o link da editora para aquisição do livro abaixo. 



31.8.25

Meu método de organização de leituras atual

Agosto foi o mês mais muxoxo do ano até agora, em relação as minhas leituras, só li um livro, apesar de ter começado vários, mas só terminei um, e, sendo bem sincera, quase nem termino, e o pior, ele nem estava na minha listinha. Mas, hoje, não tem resenha, resolvi dividir com vocês, o meu método de organização atual para minhas leituras. Pois bem, pensando em, finalmente, me deliciar com minha estante de livros que nunca tive tempo de ler por causa da rotina corrida que levava, fiz toda uma organização, montei um caderno de leituras, anotei o nome de todos os livros e, enfim, poderia, de fato, começar essas leituras que tanto me aguardavam. Fiz um lista em ordem alfabética e para não plantar discórdia na minha estante, resolvi que leria um de cada letra, seguindo a ordem que foram colocados lá, tem dado certo, até o momento, apesar de algumas surtadas, já se foram umas 89 leituras, ou seja, já se passaram algumas rodadas na minha estante. Atualmente estou na letra I, lendo Isaac Asimov, pra ser mais precisa. Não pense que tudo são flores, para acabar com o meu sossego surgiram os e-books da vida, que eu não gosto muito de ler, mas... minha condição pobre de ser me fez aderir, e indo além, surgiram os clubes de livros quais faço parte no momento, um virtual (O clube das clubetes) e um presencial que é o lindinho do clube do livro da minha escola, idealizado pela coord e vivenciado por mim e pela teacher de inglês junto com nossos leitores... como conciliar? Simples, continuo com minha organizaçao oficial, então, da minha estante eu sei que só lerei outro autor quando terminar o Isaac Asimov, e os referidos clubes tem cada qual suas datas, vejo o tanto de páginas e me organizo dentro do tempo entre os encontros. Eu amo ler, estar inclusa nesses ambientes não é um problema pra mim. Tem dado muito certo e agora, voltando com o blog vou contar as experiências desse novo modo de ler. 


28.8.25

Retratos - poema autoral

Apaguei a luz e me sentei. 

Quando comecei a pensar

percebi que esse tempo perdido

em um livro

seriam capítulos sombrios de minha dramática história de vida.  

Reflito…

não consigo e não posso voltar atrás, 

meu eu está escondido 

não o encontro 

e não vejo nada a ser feito a não ser 

agarrar-se ao que ainda não virou nada.. 

Olhe por dentro dos meus olhos… 

veja minha alma perdida

veja essa tristeza finalmente assumida…

Não sei até quando aguentarei tudo isso, 

ao perceber que nada é como dizem 

e que não é fácil, 

percebo também que eu preciso de um lugar para me esconder… 

por isso escrevo agora.. 

eu não estou sumido, eu mudei de lugar

me coloquei nas palavras.. 

Quero olhar essa dor

enxergá-la de fora

machucá-la e chorá-la, 

corroê-la, 

abafá-la, 

quem sabe sofrê-la

... e.. passá-la.. 

há quem diga que todo poeta é triste… mesmo que nem todo triste seja poeta.. 

pois bem...

não faço diferente...

olhando esses retratos...

procurando o meu eu despedaçado...

sou triste também


23.8.25

Prosa poética - Diferente na minha normalidade - autoral.

O natural é gostar do normal, mas, convenhamos, o normal não surpreende ninguém, por isso, gosto mesmo é do novo, do estranho, diferente, aquele que causa curiosidade. Aquele que deixa a pulga atrás da orelha, que te faz refletir, repensar, essa sou eu, diferente da maioria, parecida com alguns, um enigma para muitos. Gosto de escrever e escrevo de tudo. O que sinto, o que não sinto e o que já senti, retalhos de conversas, espaços de momentos, tudo cabe dentro das minhas linhas. Você pode se encontrar e se perder nas minhas linhas… o texto, depois de pronto, é seu. O tempo decerto mostrará quem sou. De certeza, só posso dizer o que eu faço e, bom, eu escrevo.